sábado, 28 de maio de 2011

A emigração para Angola

José Joaquim Machado (bisavô paterno) nascido 1901, na aldeia de Ervas Tenras, concelho de Trancoso, distrito da Guarda, emigrou 1908 para Angola, acompanhado por um familiar. Isto aconteceu, porque era o mais novo de quatro irmãos, de uma família pobre que vivia da agricultura e da pastorícia, cujo pai, no início do século XX, emigrou para o Brasil, em busca de uma vida melhor. Contudo, nunca mais deu notícias. Assim, José foi obrigado a partir para Angola, com apenas sete anos, também à procura de uma vida melhor e de um bom trabalho, de maneira a ajudar a família.
             Tal como José, Filipe Franganito pertencia também a uma família pobre que vivia da agricultura. À semelhança de muitas famílias, a sua emigrou para Angola, quando era muito novo.
Em Angola, tanto José como Filipe, desempenharam várias funções. Durante os últimos anos de trabalho, ambos trabalharam na construção do caminho-de-ferro de Benguela, reformando-se na mesma empresa. Foi graças ao seu trabalho, e de muitos mais, que foi possível terminar a construção do caminho-de-ferro que ligaria o porto do Lobito ao Congo.

Trabalhadores das oficinas do caminho-de-ferro de Benguela (Luso)

José Machado casou-se com Gracinda de Jesus Panarra. Deste casamento, nasceram três filhas, entre elas Maria de Lurdes Machado, que viria mais tarde a casar com o único filho varão de Filipe Franganito e de Maria de Jesus Matoso, Romeu Martins Franganito. Desta união (1961) nasceram Élio Carlos (1962) e Marisa Dilma (1966).
       Gracinda e José Joaquim




Filipe e Mª de Jesus Franganito



Casamento de Mª de Lurdes e Romeu Franganito


Arvore Genealógica


Catarina Mateus 





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