José Joaquim Machado (bisavô paterno) nascido 1901, na aldeia de Ervas Tenras, concelho de Trancoso, distrito da Guarda, emigrou 1908 para Angola, acompanhado por um familiar. Isto aconteceu, porque era o mais novo de quatro irmãos, de uma família pobre que vivia da agricultura e da pastorícia, cujo pai, no início do século XX, emigrou para o Brasil, em busca de uma vida melhor. Contudo, nunca mais deu notícias. Assim, José foi obrigado a partir para Angola, com apenas sete anos, também à procura de uma vida melhor e de um bom trabalho, de maneira a ajudar a família.
Tal como José, Filipe Franganito pertencia também a uma família pobre que vivia da agricultura. À semelhança de muitas famílias, a sua emigrou para Angola, quando era muito novo.
Em Angola, tanto José como Filipe, desempenharam várias funções. Durante os últimos anos de trabalho, ambos trabalharam na construção do caminho-de-ferro de Benguela, reformando-se na mesma empresa. Foi graças ao seu trabalho, e de muitos mais, que foi possível terminar a construção do caminho-de-ferro que ligaria o porto do Lobito ao Congo.
Trabalhadores das oficinas do caminho-de-ferro de Benguela (Luso)
José Machado casou-se com Gracinda de Jesus Panarra. Deste casamento, nasceram três filhas, entre elas Maria de Lurdes Machado, que viria mais tarde a casar com o único filho varão de Filipe Franganito e de Maria de Jesus Matoso, Romeu Martins Franganito. Desta união (1961) nasceram Élio Carlos (1962) e Marisa Dilma (1966).
Gracinda e José Joaquim
Filipe e Mª de Jesus Franganito
Casamento de Mª de Lurdes e Romeu Franganito
Arvore Genealógica
Catarina Mateus
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